Diógenes Carvalho Aquino, ocupante da Cadeira nº 33 da Academia Maranhense de Ciências, nasceu em 22 de agosto de 1949, na cidade de Rosário, distante 72 km de São Luís, capital do estado do Maranhão. Filho de Ulcilas Garcia de Aquino Filho e Afair Carvalho, Aquino é o mais velho, dentre os irmãos Ruth, Ulcilas Neto e Marconi.

Iniciou seus estudos em Rosário, mas como a cidade não contava com escola ginasial, foi obrigado a continuar seus estudos em São Luís.

Concluído o curso ginasial, iniciou o Cientifico no Colégio Maranhense dos Irmãos Maristas. Lá, fez o preparatório para o vestibular. Aprovado, iniciou seus estudos acadêmicos em 1968, na primeira turma do curso de Engenharia Civil, na então nascente Escola de Engenharia do Maranhão. Formou-se em 1972 e devido seu interesse em informática, foi recrutado para trabalhar com programação de computadores e desenvolvimento de sistemas.

Na Escola de Engenharia foi criado o Centro de Processamento de Dados (CPD), que tinha a responsabilidade do processamento de dados do estado do Maranhão e da Prefeitura Municipal de São Luís. Este CPD deu origem à Empresa Estadual de Processamento de Dados (Prodata).

Na Prodata, juntamente com colegas selecionados da Engenharia, fez vários cursos de extensão em programação e no desenvolvimento de sistemas. Lá, exerceu funções de chefia, coordenando equipes de programadores de computadores e posteriormente, de analistas de sistemas. Após concluir o curso de Engenharia Civil, foi mandado, juntamente com dois colegas, para cursar Especialização de Sistemas no Rio de Janeiro, durante um ano.

Retornou a São Luís em 1974. Já como Especialista em Análise de Sistema, deu prosseguimento a suas atividades profissionais no Centro de Prestação de Serviços Técnicos do Maranhão (Cetema) e iniciou outras na área acadêmica, ingressando, como professor de disciplinas de Processamento de Dados na Escola de Engenharia do Maranhão.

Em 1976, transferiu-se para o Rio de Janeiro, vindo a trabalhar no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), então maior empresa do ramo na América do Sul.

De volta a São Luís, em 1981 volta a atuar profissionalmente na Empresa Estadual de Processamento de Dados (Prodamar) como analista de sistemas e na Federação das Escolas Superiores do Maranhão como professor de disciplinas de processamento de dados dos cursos de Engenharia Civil e Mecânica. Constituiu família, casando-se com Clementina Aragão Cantanhede.

Interessando-se mais pela vida acadêmica, retornou, então, com a esposa, ao Rio de Janeiro, onde cursou mestrado na Pontifícia Universidade Católica. Defendeu dissertação na área de Linguagens de Programação e Compiladores. De volta a São Luís, ampliou a família com dois filhos: Filipe e Vinícius.

Trabalhou por três anos na Alumar, porém, o apreço adquirido pela vida acadêmica o impeliu a optar, exclusivamente, por esta. Assim, solicitou dedicação exclusiva à Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), de onde saiu em 1991, após submeter-se a concurso público para a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Lá, participou da criação do curso de Ciência da Computação, foi Professor e Coordenador de Curso por vários anos. Ainda na UFMA, foi membro do Conselho do Centro Tecnológico, do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão e do Conselho Superior. Aposentou-se em 2005, mas não deixou a vida acadêmica.

A partir de 2006, voltou a ministrar aulas de disciplinas da área de Informática, primeiramente, na Faculdade São Luís e posteriormente, no Uniceuma, onde coordenou, por três anos, o Curso de Sistemas de Informação.

Em 2009, foi convocado a participar de um projeto marcante para as ciências e para a tecnologia no estado do Maranhão, assim, juntamente com os professores Sofiane Labidi e Henrique Mariano Costa do Amaral, consolidou a implantação da Academia Maranhense de Ciências, ocasião em que fora indicado como um de seus membros fundadores.

Atualmente, participa da consolidação do curso de Engenharia de Sistemas da UEMA, ministrando aulas como professor substituto.

O patrono de sua Cadeira é César Augusto Marquês.

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