Arthur Jorge Ázar, ocupante da Cadeira nº 7 da Academia Maranhense de Ciências, nasceu em São Luís-MA, no dia 20 de abril de 1931. Filho de José Jorge Ázar, um dos grandes comerciantes do Maranhão, estabelecido na Praia Grande e de Mahiba, professora laureada, com foto exposta na sala de honra do Liceu Maranhense.

Iniciou seus estudos no ‘‘Jardim Decroli’’, na Praça da Alegria, cursou o Primário na Escola Benedito Leite, onde atualmente é a Faculdade de Farmácia. O Ginásio e “Cientifico” no Liceu Maranhense e Engenharia Civil na PUC – Rio e estágio numa firma de engenharia, o dono o convidou para trabalhar definitivamente com ele, mas Jorge preferiu voltar para o Maranhão e trabalhar por conta própria.

Dentre várias obras pelas quais foi responsável, destacam-se a construção do Estádio Municipal Nhozinho Santos, onde pela primeira vez no Maranhão utilizou-se o concreto protendido e a reforma geral do Teatro Arthur Azevedo, onde projetou, calculou e executou o pórtico (boca de cena), obra admirável, sendo que se pode andar livremente no meio dele.

Foi um dos fundadores da Escola de Engenharia do Maranhão, onde ensinava a disciplina Física I (Cinemática, Estática e Dinâmica) e seu 2º diretor geral, sucedendo a Haroldo Tavares.

Um ex-aluno dizia: “o professor Arthur era muito ‘duro’, mas tudo que sei de engenharia eu devo a ele”. Não consta, ter reprovado nenhum aluno. O que fazia como professor era induzi-los para que estudassem, já que Física é a disciplina básica do curso de Engenharia Civil.

Com o fim do Seu mandato como diretor geral, queria se dedicar mais à sua empresa, a Alfa Engenharia Ltda., no entanto, seu sucessor, o mestre Francisco Freitas, foi com um grupo de alunos à sua casa, para que voltasse a ensinar. Arthur ficou bastante sensibilizado com essa atitude e assim surgiu a disciplina Problemas Complementares de Engenharia, que visava suprir algumas lacunas do currículo, principalmente no aspecto prático do exercício da profissão, tais como os cuidados e a legislação para transações com imóveis, Disciplina esta, que lecionou até a sua aposentadoria, que ultrapassou, em muito, o tempo legal.

Foi professor do seu próprio filho, Arthur Filho, que ao completar 14 anos foi admitido na ‘‘Alfa Engenharia’’ e após a aposentadoria do pai, é quem dirige a mesma, juntamente com a irmã, Anna Paula que se formou em Contabilidade na UFMA.

Casou-se, em 1962, com Ana Elvira, que segundo o próprio Arthur, é o grande amor de sua vida. Juntos já percorreram praticamente, todos os pontos turísticos de todos os continentes, inclusive da Austrália e da Nova Zelândia.

Nas palavras do próprio Arthur: “Devo ser o membro mais idoso da nossa Academia, mas gostaria mesmo de ser o mais novo. Tomara que isto se prolongue por muitos e muitos anos. Seja o que Deus quiser. Amém!”

O patrono de sua Cadeira é Mário Martins Meireles.

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