MEMBRO EFETIVO

Ruy Palhano Silva, nascido em 30 de junho de 1950, no município de Caxias do Maranhão, Ruy Palhano Silva é filho de Pedro Nunes Silva e Aracy Moura Palhano Silva e irmão de Raimundo Nonato Palhano Silva. Passou o início de sua infância em sua cidade natal e aos 4 anos de idade, em 1954, foi morar com sua família em São Luís do Maranhão. Iniciou seus estudos aos seis anos de idade na escola Modelo Benedito Leite. Aos dez anos, ingressou no Colégio Marista, onde iniciou o Ginásio. No Marista, estudou por três anos, em seguida mudou-se para o Colégio Ateneu Teixeira Mendes, instituição na qual passou mais três anos indo posteriormente finalizar seus estudos do científico no Colégio São Luís. Ruy Palhano iniciou os estudos do pré-vestibular no Cursinho “José Maria do Amaral”, simultaneamente, à época que ainda estudava no Colégio São Luís, no qual estudou por 2 anos, passando no vestibular para o curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, em 1973 no 15º lugar. A partir de então iniciou a concretização de seus objetivos profissionais, e desde o início no curso de Medicina, já havia definido sua especialidade que foi a Psiquiatria. Nesse mesmo cursinho, Ruy conheceu Rita Maria do Amparo Faria Bacelar, quem, anos depois, se tornou sua esposa. O início da vida acadêmica foi marcado por sua atuação em movimentos estudantis, a exemplo, de Grêmios estudantis e o Interact, um clube de prestação de serviços desenvolvidos por jovens universitários, apoiado, organizado e patrocinado pelo Rotary Club de São Luís. Como estudante de Medicina, Ruy Palhano foi o primeiro estagiário do Sanatório Meduna, um hospital psiquiátrico localizado em Teresina- PI, onde, em suas férias de fim de ano, passava três meses estagiando e acompanhando as atividades clínicas desse hospital (23/12/1975 a 04/02/1976). No Meduna, a realidade observada por ele fez germinar as primeiras ideias humanísticas que embasaram sua atuação enquanto médico psiquiatra. Em 30 de dezembro de 1977 casa-se com Rita Maria do Amparo Faria Bacelar (que passou a se chamar Rita Maria do Amparo Bacelar Palhano), em uma cerimônia realizada na Igreja de Santo Antônio, no centro de São Luís. Fruto do relacionamento, nasceram respectivamente Pilar Bacellar Palhano, em 1983, Bruno Bacellar Palhano, em 1984 e dois anos depois Ludmila Bacellar Palhano, em 1986. Em 1º de janeiro de 1978, Ruy e Rita partiram para o Rio de Janeiro para iniciarem seus estudos de pós-graduação. Ela, já graduada em Farmácia, foi cursar o mestrado em Histologia e Embriologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no campus da Ilha do Fundão, na zona Norte do Rio. Ele, no 5º ano do curso de Medicina, foi cumprir seu internato em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, no campus da Praia Vermelha, localizado no bairro do Botafogo da cidade do Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, além de suas atividades desempenhadas no internato do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do rio de Janeiro – UFRJ, Ruy Palhano trabalhou na Clínica Neurológica Dr. Carlos Bacelar. Nesse período, em 1978, conciliava as atividades desenvolvidas no internato do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e na clínica Carlos Bacelar. Em 30 de dezembro de 1978, Ruy Palhano regressou a São Luís para concluir sua graduação em Medicina na Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Após a colação de grau, retornou ao Rio de Janeiro e continuou a trabalhar na clínica de Carlos Bacelar. À época instalou seu consultório no bairro da Tijuca, passando a trabalhar, ao mesmo tempo em que prosseguia seus estudos em Psiquiatria Ruy Palhano, em dezembro de 1978, mediante concurso, iniciou seu curso de especialização em Psiquiatria da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), iniciando-o em 1979. Na UERJ, teve contato com grandes mestres da Psiquiatria brasileira como os Profs. Claudio de Pádua Macieira, Pavão Filho, Osvaldo Said e o professor titular Jorge Alberto Costa e Silva, o qual ocupava, à época, a chefia do Departamento de Psiquiatria e a Direção da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ. Dada sua participação médico-acadêmica no âmbito internacional, Jorge Alberto Costa e Silva, então Prof. Titular de Psiquiatria da Universidade do Estado do rio de Janeiro – UERJ ofereceu a Ruy Palhano a oportunidade de realizar uma pós-graduação na Universidade Complutense de Madrid, na Espanha. Diante de tal convite, Ruy não hesitou em aceitá-lo e partiu para sua primeira experiência fora do Brasil, sozinho. Rita não conseguiu acompanhar a viagem, tendo em vista seus compromissos no mestrado em histologia e embriologia na UFRJ. Assim, em 2 de fevereiro de 1981, Ruy Palhano foi a Madri, capital da Espanha, estudar em uma das universidades mais prestigiadas e antigas do mundo, a Universidade Complutense de Madri, especificamente, no serviço de psiquiatria do professor Francisco Alonso Fernández, catedrático emérito em Psiquiatria desta reconhecida Universidade. O plano traçado inicialmente era de passar um ano em Madri, mas por motivos alheio a sua vontade só permaneceu por 3 meses em naquele país. A formação acadêmica adquirida em Madri contribuiu demasiadamente para a sua formação médica e psiquiátrica e com a compreensão humanística dos doentes mentais. Em que pese a experiência vivida no estágio na Clínica Meduna ter apresentado os primórdios de um tratamento mais humanizado no Brasil e seu internato na UFRJ ter lhe apresentado alguns posicionamentos doutrinários a respeito, a realidade brasileira ainda estava muito abaixo das evoluções já aplicadas na Europa. Em Madri, Ruy teve contato direto com Professores de notoriedade na Europa, os quais influenciavam sobremaneira a literatura psiquiátrica das universidades europeias e a brasileira. A exemplo, o professor Francisco Alonso Fernández, com o qual quem Ruy adquiriu valiosas lições sobre alcoolismo e dependência de drogas. Como reflexo de sua atuação nesse âmbito, Alonso Fernandez foi o primeiro presidente da Associação Mundial de Psiquiatria – AMP e Sociedade Espanhola contra o alcoolismo e dependência de drogas e foi com ele também que Ruy Palhano teve seus primeiros contatos com o AA – “Alcoólicos Anônimos”. Outra figura notória que Ruy teve a oportunidade de conhecer em Madri foi o professor alemão Hubertus Tellenbach, o qual era profundo estudioso e conhecedor dos “transtornos do humor”, com ênfase aos estudos da depressão e mais especificamente sobre a melancolia – typus melancholicus – analisando a relação entre o indivíduo e o mundo ao seu redor. Com o término de sua especialização, Ruy ainda permaneceu durante um mês no Rio de Janeiro e retornando para São Luís, em junho de 1981. A idade avançada de sua mãe, Aracy, pesou bastante em sua decisão de voltar para a capital maranhense, assim como outros projetos que poderiam ser desenvolvidos nesta cidade. Além dessa especialização em Psiquiatria, Ruy Palhano também realizou uma especialização em Saúde Mental, no ano de 1988, pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA. E, em 1999, obteve o Título de Especialista em Psiquiatria, pela Associação Médica Brasileira – AMP e Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP. No ano seguinte, pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, especializou-se em Dependência Química. Já em 2007 iniciou o Mestrado em Ciências da Saúde, na Universidade Federal do Maranhão – UFMA, cuja dissertação versou sobre o uso de drogas, intitulada “O Uso de Substâncias Psicoativas (álcool e outras drogas) Relacionado com Acidentes e Violências”. Ao final de 1981, Ruy Palhano foi contratado pela Prefeitura Municipal de São Luís para prestar serviços como médico na Secretaria Municipal de Saúde. Contudo, passou pouco tempo lotado na Prefeitura e logo foi colocado à disposição do Instituto de Previdência do Estado do Maranhão – IPEM. Assim, ainda no ano de 1981, passou a prestar seus serviços como psiquiatra para os servidores do Estado do Maranhão. Em 1982, Ruy passou a trabalhar na parte administrativa do hospital Dr. Carlos Macieira, especificamente como coordenador do ambulatório entre julho de 1982 a outubro do mesmo ano. Por volta de 1986, Ruy iniciou uma série de atividades no sentido de criar em nosso estado o Conselho Estadual de Entorpecentes – CONEN, atualmente designado de Conselho Estadual de Política Pública sobre Drogas, uma vez que, no seu entender, o tratamento integral de dependentes químicos passaria obrigatoriamente pela formulação de uma política pública sobre o Drogas e álcool. A ideia na formulação dessa política era tratar desse assunto de forma interdisciplinar e interinstitucional e abordar os tratamentos dos dependentes químicos em pelo menos 3 aspectos: controle do tráfico ilícito, a prevenção e o tratamento e recuperação (reinserção) dos dependentes de drogas. Foi então, a partir de seu trabalho pioneiro, criado o Conselho Estadual de Entorpecentes – CONEN, através do Decreto nº 10.285 de 09 de dezembro de 1986, sendo à época o Governador do Maranhão, era o Sr. Luiz Rocha, o qual institui o Conselho e o designou para ocupar a sua presidência. A partir de então, o Maranhão se inseriu no contexto nacional de políticas públicas sobre drogas e passou a ser o 13º Estado brasileiro a possuir uma política sobre drogas nos moldes dos outros Conselhos Estaduais sobre Entorpecentes. Como fundador do CONEN no Maranhão, coube a Ruy Palhano e sua equipe a organização de toda a estrutura desse colegiado, pois cumpria ao Conselho, sob sua presidência, a elaboração de uma política de entorpecentes, consistente e efetiva. Foi quando algum tempo depois cria-se o Regimento Interno e Estatuto da instituição que surgia. A supervisão, o controle e a fiscalização das atividades relacionadas com tráfico e o uso de substâncias que desenvolvessem a dependência física ou psíquica ficavam agora sob responsabilidade do CONEN. Ruy se manteve como presidente do CONEN e coordenava a parte executiva dele. Originariamente, o Conselho funcionaria sob rigorosa deliberação coletiva. No governo de José Reinaldo Tavares (2002 a 2006), criou-se uma coordenação técnica que previa a aplicação de verbas ao Conselho. Com a criação do Conselho, Ruy foi colocado à disposição da Secretaria de Saúde do Estado e deixou a gestão do Hospital Dr. Carlos Macieira para dedicar-se ao comando do CONEN, no qual permaneceu por 20 anos, deixando essa atividade em 2006, por questões particulares e na ocasião o governador era o Sr. Jackson Lago. Diversas conquistas puderam ser observadas no tratamento contra as drogas a partir da criação do Conselho Estadual de Entorpecentes – CONEN no Maranhão capitaneada por Ruy, em 1986, o que possibilitou o desenvolvimento de outras iniciativas voltadas para o combate às drogas na região. Nesse sentido, buscando tratar o problema dos tóxicos de maneira institucional e sistêmica, Ruy Palhano elaborou um novo programa sobre drogas no Maranhão, o qual foi denominado de Sistema Interinstitucional de Ações Antidrogas – SIAAD. O conceito do modelo de prevenção e recuperação criado por Ruy consistiu na integração de diferentes áreas das políticas públicas, as quais eram a saúde, que procurava tratar o usuário de droga, a educação, que tratava da prevenção às drogas, a segurança pública, que cuidava do tráfico de droga e a assistência social. A elaboração do projeto envolveu uma série de conversas com os setores mencionados, cujo objetivo era convergir os campos de atuação de cada área no propósito final de melhorar o manejo da problemática do uso de entorpecentes. Assim, estruturado o projeto, este foi submetido a apreciação do Poder Legislativo e, em 2005, foi promulgada a Lei Estadual criando o SIAAD. Ruy Palhano, além de ter idealizado o sistema, foi o coordenador do Programa e esteve à frente de sua implantação progressiva, tendo vista a complexidade da estrutura que se pretendia instalar. Com tal integração, foi possível oferecer um atendimento diferenciado aos usuários de drogas, os quais passaram a contar com uma rede de médicos, psicólogos e assistentes sociais, com capacitação específica para lidar com esse tipo de paciente, bem como seus familiares. A partir dessa iniciativa, São Luís passou a ser a primeira capital brasileira a contar com uma rede médica atenta às particularidades dos drogaditos, os quais dispunham, inicialmente, de quatro ambulatórios e duas unidades de desintoxicação. Contudo, diferente do CONEN, o SIAAD em 2007 se extinguiu. Concomitante ao trabalho desempenhado no Estado, Ruy Palhano mantinha seu consultório médico, onde atendia seus pacientes particulares. Inicialmente instalado no 2º andar do Palácio dos Esportes, no centro, em 1981. Após dois anos e meio, passou a atender seus pacientes no Edifício Comercial Castelo Branco, no bairro do São Francisco, local onde permaneceu por 23 anos, quando mudou suas instalações para o Ed. Century Empresarial, na Avenida dos Holandeses, em 2006. No Century, passou oito anos e, em 2015, passou a situar-se no Business Center Renascença, até a presente data. No início da década de 1990 até 1994, com um terreno que ele tinha na Raposa, inicia a construção da Comunidade Terapêutica Ruy Palhano. Iniciando o projeto com mais 4 sócios onde pouco tempo depois rompem a sociedade e ele permanece com seu propósito de construir a instituição e assim o faz: em 10 de setembro de 1994 inaugura a Comunidade Terapêutica. Se tratava de um projeto terapêutico ousado porque saia radicalmente dos modelos de tratamento psiquiátricos que vigorava à época. Atualmente a designação da então Comunidade Terapêutica é Instituto Ruy Palhano. Inspirado em modelos já existentes em outros países (na França e Inglaterra), o Instituto Ruy Palhano vem se firmando ao longo desses 28 anos como instituição na área da saúde mental referência no estado e no país. Com espaços de convivência entre os pacientes, ambientes para atividades em grupo, terapia ocupacional, psicoterapia, artesanato e esportes, rodeado de jardins, com muitas plantas, praças e verde. Todas essas atividades objetivavam tratar o paciente em comunidade e desenvolver seu senso de responsabilidade, possibilitando a reinserção no espaço social, com consequente reconstrução da autonomia individual e o fortalecimento de laços afetivos. Em 2007, Ruy Palhano passou no concurso para o magistério na Universidade Federal do Maranhão. Na ocasião do certame, era exigido o seu currículo, uma entrevista com os examinadores da banca e proferir uma aula sobre um tema a ser sorteado no ato do exame. Para Ruy foi sorteado o tema “Transtorno de ansiedade”, assunto que ele dominava, de modo que foi aprovado e lecionou por 17 anos no Curso de Medicina da UFMA. Durante esse tempo de magistério, Ruy Palhano, além das aulas, implantou uma política de drogas na Universidade e montou o ambulatório de psiquiatria no Comando Geral da Polícia Militar. No ano seguinte, em 2008, Ruy Palhano foi convidado pelo Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA para ser Preceptor do Estágio Curricular de Psiquiatria, assim que a referida instituição criou o curso de medicina em São Luís. Nesse período de preceptoria, recebia os acadêmicos no Instituto Ruy Palhano para instruí-los sobre a clínica e o tratamento através encontros periódicos semanais que visavam a formação em Medicina, de modo a promover experiências práticas dentro do ambiente de trabalho, preparando-os para o exercício da profissão. Além de preceptor, foi professor de Saúde Mental no UNICEUMA no período de 2020/22 tendo que sair em razão de conflitos com sua agenda pessoal de trabalho. Ruy Palhano tem uma trajetória de vida regada por muitas conquistas pessoais e profissionais. Seu trabalho e sua dedicação já foram por diversas vezes coroados por prêmios, medalhas e homenagens em inúmeros eventos. Merece destaque o prêmio Melinda Gates. Tal premiação foi instituída pela Fundação Melinda e Bill Gates e premiou organizações da sociedade civil que se destacaram no desenvolvimento de trabalhos com vistas ao controle da proliferação da AIDS. Com o objetivo de ajudar as pessoas portadoras de AIDS que desenvolviam problemas psiquiátricos, Ruy Palhano, junto com os colegas Fernando Lopes e Raimundo Antônio, criou a Unidade de AIDS no Maranhão. Com isto, Ruy passou a prestar assistência psiquiátrica gratuita para os infectados em sua própria clínica. A iniciativa foi merecedora do mencionado prêmio, que consistiu na quantia de R$ 60.000,00. Além disso, Ruy Palhano teve seu mérito reconhecido por diversas instituições (vide Currículo Resumido). No ano de 1997, recebeu o Título de Cidadão de São Luís pela Câmara Municipal de São Luís/MA e, no ano seguinte, o mesmo órgão o agraciou com Moção de Congratulação e Aplausos. Em 1999, teve a honra de receber a Medalha Celso Magalhães pelo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Maranhão, honraria mais alta dessa Instituição. No mesmo ano, recebeu pela Câmara Municipal de São Luís o Diploma de Honra ao Mérito. Em 2000, foi agraciado com Diploma de Honra ao Mérito pela Associação Maranhense de Psiquiatria – AMP. Em 2003, recebeu o Diploma de Mérito pela Valorização da Vida conferido pela Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD. No mesmo ano, a Câmara Municipal de Itapecuru/MA concedeu-lhe o título de Cidadão de Itapecuru. Em 2012, o Governo do Estado do Maranhão entregou a Ruy a Medalha da Ordem dos Timbiras, no Grau de Comendador, comenda comemorativa ao IV Centenário de São Luís, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à cidade de São Luís. No mesmo ano, recebeu a Medalha de Ordem do Mérito concedida pela Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão – AMPEM. A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, em 2018, conferiu ao Ruy a Medalha de Mérito Manuel Beckman e, em 2019, o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão concedeu a Medalha do Mérito Judiciário Antonio Rodrigues Velozzo. Em 2022, Ruy recebeu o Título de Cidadão Raposense pela Câmara Municipal de Raposa/MA. Ruy Palhano também teve a oportunidade de ser convidado e assumir diversas funções. No ano de 2000, tornou-se membro da Federação Brasileira de Academias de Medicina – FEBRAM, em 2001, Membro da Academia Maranhense de Medicina e, em 2003, membro efetivo fundador da Academia Caxiense de Letras. Já em 2010, tornou-se membro da Sociedade Maranhense de História da Medicina – SMHM e, em 2011, membro da Sociedade Maranhense de Medicina. Ruy Palhano também teve a oportunidade de integrar o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão como sócio efetivo, ocupando a cadeira nº 06. Convém destacar a sua atuação enquanto escritor e articulista de jornal. Atualmente, Ruy Palhano é articulista e escreve para 5 jornais, a saber: Jornal Pequeno, Jornal O Imparcial, Jornal da Arquidiocese de São Luís, Jornal Agora Santa Inês e Jornal Planeta, publicado nos Estados Unidos. Além disso, é autor de mais de 18 livros e 580 artigos cuja temática aborda principalmente aspectos da psiquiatria. Sempre disposto a transmitir seus conhecimentos, durante toda a sua vida profissional, Ruy Palhano apresentou mais de 3.000 palestras ao longo dos 44 anos de formado para: crianças, adultos, igrejas, familiares, escolas, universidades, empresas, comunidades, municípios e outros estados. Diante de uma trajetória como a que ora se apresenta, resta claro a vocação de Ruy Palhano nas Ciências da Saúde, especialmente no ramo da Medicina/Psiquiatria e sobretudo, por ter sido pioneiro no trato das questões das drogas ao formular uma política pública consistente sobre esse assunto, fato que o conduziu a ocupar uma cadeira no Conselho Nacional sobre Drogas – CONAD, atualmente designado de Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas nos anos de 90. Sua dedicação às causas relacionadas aos transtornos mentais foi além da mera interpretação da mente humana como um mecanismo orgânico. Ruy foi mais adiante e buscou apresentar aos seus pacientes, alunos, leitores e demais ouvintes uma psiquiatria humanizada. A partir da compreensão de que seu papel como médico iria além da percepção técnica do quadro clínico de seu paciente, Ruy Palhano apresenta uma proposta de tratamento diferenciado que busca explorar de seus pacientes suas potencialidades humanas, visando à recuperação mais rápida e humana. Tal pensamento conduziu Ruy em todos os ramos em que teve a oportunidade de atuar, seja privado ou público. Ocupa a cadeira de nº 49 na Academia Maranhense de Ciências.

Patrono: Luiz Alves Ferreira.